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A rotina é uma ilusão da mente distraída


Hoje...
Perante a incerteza de um mundo que, de repente, pode ser levado por uma onda gigante, precisamos de uma âncora para não sermos arrastados para o fundo. Se a realidade é, para além de instável, ilusória, a pergunta que se impõe é: que âncora? A que nos agarramos, onde buscar segurança? E todos os seres precisam de ter um ninho protector para onde voltar nos momentos de fragilidade. A âncora está no interior. A âncora está nas certezas que são: todos os seres são intrinsecamente iguais nos seus medos e desejos e de que existe algo muito mais profundo do que esta quotidiana vivência numa sociedade hedonista, egocêntrica e, a maior parte das vezes, tão fútil. O refúgio chega-nos naturalmente quando paramos. Meditar é parar. Parar o corpo e parar o fluxo de pensamentos soltos que provocam emoções e reacções descontroladas e desmedidas.
Dizem os sábios tibetanos...«« que deixar o pensamento à solta é como andar num cavalo sem rédeas. O cavalo vai a seu belo prazer para onde lhe aprouver. Pegar nas rédeas do cavalo, através de uma observação atenta dos pensamentos permite uma selecção.»»
É um acto de inteligência. A atenção permite o controle de emoções fortes como o medo ou a raiva ou a emoção de alegria exagerada.
PR

Comentários

sm disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse…
Mas a âncora está sempre e só dentro de nós.É necessário, apenas,
parar e deixar que o coração a encontre.
M.C.