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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2006

Descoberta!...

Sinto-me frustradamente fascinada...cada blog que abro, cada paragrafo que bebo, cada post com que eu me identifico, tudo o que descubro, enfim, contribui cada vez mais para esta minha inquietação. Sinto o que escrevo mas, aquilo que eu selectivamente leio, deixa-me cada vez mais identificada individualmente. Percebo, enfim, que existem tantas pessoas com as mesmas angústias e interrogações, até com a mesma forma de pensar, questionar, intervir, e até sonhar!... Sinto-me a ficar quase perdida e encostada à parede, sem saber se me deixe progredir, e, então, cada dia que passe, escreva mais e melhor, ou se deva estagnar e deixar-me ficar por aqui, nesta partilha tão incessante e quase obrigatória das coisas que eu penso e sinto com os outros...Apodera-se de mim o receio de ridicularizar a minha intimidade e minimizar a minha recente necessidade de escrever e exteriorizar por palavras o que vai cá dentro. Consigo perceber que cada um de nós, atrevidos intervenientes deste mundo bloguista,

Descreve-me inteiramente... "Paula Ramos"

Recomeça... Se puderes, Sem angústia e sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro, Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade. E, nunca saciado, Vai colhendo Ilusões sucessivas no pomar. Sempre a sonhar E vendo, Acordado, O logro da aventura. Ès tu, não te esqueças! Só é tua a loncura Onde, com lucidez, te reconheças.

Viver...Escrever...Sentir as Palavras!

Sentir a vida é muito mais que estar vivo. Exige de nós um trabalho constante de confrontação, desconstrução e redescoberta interior. Escrever é muito mais do que comunicar, é um acto consciente de partilha da nossa interioridade com o outro. Por vezes, tenho a sensação que nos perdemos em buscas intermináveis do sentido das palavras, quando estas apenas querem dizer o que os nossos afectos nos fazem sentir. E escrever implica sempre esse jogo de forças, entre a inevitável racionalização e o pulsar das emoções. Parece-me mesmo que, muitas vezes, procuramos esconder-nos por detrás das palavras e dos seus sentidos aparentes, na angústia de deixar fugir os sentimentos e pensamentos mais ocultos. Aqueles que julgamos menos nobres e dos quais chegamos mesmo a sentir uma vergonha quase instantânea... Esquecemo-nos tão somente que sem sentir as palavras, acabamos por não dar sentido às mesmas. Escrever é sentir a vida, e esta é preciosa demais para que a deixemos fugir com os receios de a des

Até já!...Até sempre!...

Olá a todos, Pela primeira vez hoje tive vontade de escrever..., assim directamente sem poemas, mensagens ou pensamentos. Pensem em mim... na minha maneira de falar, na expressão do meu olhar, no franzir do meu sobronho e no sorriso desenhado no rosto...Conseguem me ver...ouvir... e sentir??? Ainda bem! Para os que sabem e para os que não sabem e passarão a saber...parto em breve para mais um recomeço, mas desta vez longínquo, afastado de tudo e de todos, não que isso me agrade mas é quase essencial, necessário e obrigatório. Pela a primeira vez parar não me mete medo, a vontade de me conhecer e me partilhar supera qualquer receio. Por isso parto sem medos e quase sem bagagem, levo apenas o coração aberto, força, coragem e preserverança...Não pretendo reconhecimentos por obras eternas, mas fúteis, apenas matéria. Quero mais! Quero actos, travar lutas de justiça, eu sei que sou uma sonhadora, mas acredito que vale a pena continuar a sonhar de que sou capaz! Quero que este seja apenas o